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Dei de caras com uma moça vistosa na praia. Ela a sair, eu a entrar. Para contar toda a verdade o nosso interconhecimento, que o houve, começou numa rasteira que, por obra de um grão de areia que se me introduzira no olho direito, me fez perder definitivamente o equilíbrio. Digo bem: definitivamente. Trazia a bipedidade já periclitante de gingar ao som do Perfect Day do Lou Reed. Mas a rasteira revelou-se um acto virtuoso. Ajudei-a a levantar ainda a tempo de dar por findo o interconhecimento e seguir com a vida. Aquilo, cheio de varizes, não era pernas e por conseguinte pessoa que se apresentasse. Tudo se passou em Março. Graças a Deus. Como ensina o bom Povo: a partir d’Abril, hormonas mil (a turvar a acuidade visual).
Afonso
8.5.06
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