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Não fosse gostar tanto de – fazendo do polegar e do indicador da mão esquerda instrumentos de uma techné que os meus amigos invejam e as minhas amigas gabam – tirar macacos do nariz, dar-lhes consistência de massa de pasteleiro e forma de pequenina esfera e deitar-lhes o dente como quem se atira a pão-podre, tentaria ser a ovelha ranhosa deste Lugar que já considero a minha terceira família. Sabendo, tão bem sabendo que o óptimo é inimigo do bom e o bom parente do medíocre, contentar-me-á ser o patinho feio. Mas não farei disso cavalo de batalha. A vida mostrou-me que é quando mais tento que mais peno.
Afonso
10.5.06
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